Ergonomics and quality of life at work: a case study in Brazilian agribusiness

Authors

  • Bianca Hikari Kumagai Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP)
  • Igor Polezi Munhoz Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)
  • Alessandra Cristina Santos Akkari Programa de Pós Graduação em Engenharia e Gestão da Inovação, Universidade Federal do ABC (UFABC)

DOI:

https://doi.org/10.21710/rch.v30i0.608

Keywords:

agribusiness, fruit farming, ergonomics, quality of life at work, NMQ, WHOQOL

Abstract

Agribusiness has a large representation in the Brazilian economic sector and a significant share in GDP. However, this is one of the segments with the highest number of occupational accidents and a high prevalence of ergonomic risks. Therefore, this article aimed to diagnose, from the standpoint of ergonomics and quality of work life (QWL), the reality of rural workers, using as a study model a family farm business in the state of São Paulo. From an exploratory and descriptive research, unsystematic observational method was applied and data were collected through the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) and the World Health Organization Quality of Life Questionnaire (WHOQOL-bref), followed by descriptive and inferential statistical treatment. The main pain points identified referred to the hip/lower limbs (40%) and the dorsal region (40%), associating these reports with repetitive activities, high incidence of static work, manual load handling, and poor posture observed on site. Pain in the dorsal region is related to the working time in the function (p = 0.009), and with discomfort in the cervical region (p = 0.001). Agricultural workers showed high QTV (3.9 ± 0.7), pointing out the influence of sleep at work as the only weakness (2.7 ± 1.1). Manifestations of pain and discomfort by employees are mainly due to the lack of alignment of work activities with the ergonomic precepts, but without a direct impact on QLW in the sample. This article contributes to managerial discussions about plans and practices that value the health and well-being of agricultural workers to optimize social and economic indicators in Brazilian agribusiness.

References

Aguiar, K.S.,de Moraes Gomes Rosa, M.T.,de Mello Filho, L.V.F.,Gabriel, J.C., &Akkari,A.C.S.(2021).Physical ergonomics applied to the administrative sector and the factory floor: The case of a food industry. In: Iano, Y., Arthur, R., Saotome, O., Kemper, G., & Borges Monteiro, A. C. (eds). Smart innovation, systems and technologies. Springer International Publishing, Cham. pp. 537-545.

Anema, J.,Cuelenaere, B.,VanDerBeek, A. J.,Knol, D.,DeVet,H.,&VanMechelen, W.(2004).The effectiveness of ergonomic interventions on return-to-work after low back pain:Aprospective two year cohort study in six countries on low back pain sicklisted for 3–4 months. Occupational and Environmental Medicine,61,289-294.

Assunção, A. A.,& Abreu, M. N. S.(2017).Fatores associados a distúrbiososteomusculares relacionados ao trabalho autorreferidos em adultos brasileiros. Rev Saude Publica,51(1),10s.

Barros, E. N. C.,& Alexandre, N. M. C. (2003). Cross-cultural adaptation of the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. International Nursing Review,50,101-108.

Batalha, M.O., & Silva, A.L.da.(2001)Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições e correntes mercadológicas. Gestão agroindustrial,2,28-34.

Bertolazi, A.N., Fagondes, S.C., Hoff, L.S., Pedro, V.D., Menna Barreto, S.S., & Johns, M.W. (2009). Validação da escala de sonolência de Epworth em português para uso no Brasil.Jornal Brasileiro de Pneumologia,35,877-883.

Boatca, M.E.,& Cirjaliu, B.(2015). A proposed approchfor an efficient ergonomics intervention in organizations. Procedia Economics and Finance, 23,54-62.

Berenguer, F. Araújo, Silva, D.A.L., & Carvalho, C.C.de. (2011). Influência da posição ortostática na ocorrência de sintomas e sinais clínicos de venopatias de membros inferiores em trabalhadores de uma gráfica na cidade do Recife-PE.Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 36,153-161.

Carvalho, L. F. & Santos, P. V. S. (2020). A ergonomia no contexto das atividades rurais: uma revisão bibliográfica. INOVAE-Journal of Engineering and Technology Innovation,8, 251-269.

Castro, N.R., Barros, G.S.de C., Almeida, A.N., Gilio, L., & Morais, A.C.de P. (2020). The Brazilian agribusiness labor market: Measurement, characterization and analysis of income differentials. Revista de Economia e Sociologia Rural, 58, e192298.

Coelho, T. R. F., Xavier, A., Figueiredo, A. M., Prestes, S. C. C., Orenha, E. S., Hortela, D., Silva, M. A. S.,& Bastos, J. R.de M. (2015). Avaliação da DORT entre estudantes brasileiros do curso de Odontologia. 28º COB -Congresso Odontológico de Bauru, 14-16 Maio, Bauru.

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Balanço 2019 e perspectivas 2020. CNA, Brasília.

Dal Forno, C.,& Finger, I. R. Qualidade de vida no trabalho: conceito, histórico e relevância para a gestão de pessoas. Revista Brasileira de Qualidade de Vida,7, 1-3-112.

Dancey, C.,& Reidy, John. (2006). Estatística sem matemática para psicologia: usando SPSS para Windows.Porto Alegre, Artmed.

Ferreira, M.C. (2008). A ergonomia da atividade se interessa pela qualidade de vida no trabalho? Reflexões empíricas e teóricas.Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 11,83-99.

Fleck, M.P.,Chachamovich, E.,& Trentini, C.M. (2003). Projeto WHOQOL-OLD: método e resultados de grupos focais no Brasil. Revista Saúde Pública, 37, 793-799.

Guimarães, J. M. X., Jorge, M. S. B., & Assis, M. M. A.(2011). (In)Satisfação com o trabalho em saúde mental: um estudo em Centros de Atenção Psicossocial. Ciência & Saúde Coletiva,16,2145-2154.

Heredia, B.,Palmeira, M.,& Leite, S.P.(2010).Sociedade e economia do "agronegócio" no Brasil. Rev. Bras. Ci. Soc.,25,159-176.

Henry, L.J., Esfehani, A.J., Ramli, A., Ishak, I., Justine, M.,& Mohan, V.(2015).Patterns of work-related musculoskeletal disorders among workers in palm plantation occupation. Asia Pacific J. Public Health,27,1785-1792.

Houshyar, E.,&Kim, In-Ju.(2018). Understanding musculoskeletal disorders among Iranian apple harversting laborers: Ergonomic and stop watch time studies. International Journal of Tndustrial Ergonomics,67,32-40.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Produção Agrícola Municipal (PAM). IBGE, Rio de Janeiro.

Iida, I. (2005). Ergonomia: projeto e produção. Edgard Blücher, São Paulo.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ipea projeta crescimento do PIB agro em 1,5% para 2020. Recuperado de: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=37098.

João, P.L., & Secchi, V.A.(2002). Ensacamento de frutos: uma antiga prática ecológica para controle da mosca-das-frutas. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável,3,53-55.

Keawduangdee, P., Puntumetakul, R.,Swangnetr, M., Laohasiriwong, W., Settheetham, D.,Yamauchi, J.,& Boucaut, R.(2015).Prevalence of low back pain and associated factors among farmers during the rice transplanting process. J. Phys. Therapy Sci.,27,2239-2245.

Lelis, J. W. F.,Santos, N.M.B.F.,Munhoz, I.P., & Akkari,A.C.S. (2018). Estresse e satisfação no trabalho: um estudo entre gestores da área comercial. Revista Científica Hermes,20, 110-132.

Limongi-França, A.C. (1997). Qualidade de vida no trabalho: conceitos, abordagens, inovações e desafios nas empresas brasileiras. Revista Brasileira de Medicina Psicossomática,1,79-83.

López-Aragón, L., Lópes-Liria, R., Callejón-Ferre, A., & Pérez-Alonso, J.(2018).Musculoskeletal disorders of agricultural workers in the greenhouses of Almería (Southeast Spain).Safety Science,109,219-235.

Miot, H.A.(2017). Avaliação da normalidade dos dados em estudos clínicos e experimentais. Jornal Vascular Brasileiro,16,88-91.

Morin, E.M. (2008).The meaning of work, mental health and organizational commitment. IRSST,Quebec.

Mueller, B.,& Mueller, C.(2016). The political economy of the Brazilian modelo of agricultural development: Institutions versus sectoral policy. The Quarterly Review of Economics and Finance,62, 12-20.

Naeini, H. S., Karuppiah, K., Tamrin, S. B., & Dalal, K. (2014).Ergonomicsinagriculture: Anapproachinpreventionofwork-related musculoskeletal disorders (WMSDs). Journal of Agriculture and Environmental Sciences, 3,33-51.

Oliveira, J.L., Sacilloti, A. C., Roque da Silva, O. (2012). Qualidade de vida no trabalho: proposta de avaliação para micro e pequenas empresas. Revista Científica Hermes,7,28-47.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico/Food and Agriculture Organization of the United Nations. (2015). OECD-FAO Agricultural Outlook 2015.OECD Publishing, Paris. doi: http://dx.doi.org/10.1787/agr_outlook-2015-en

Palmer, K.T. (1996). Musculoskeletal problems in the tomato growing industry: 'Tomato trainer's shoulder'. Occup. Med.-Oxford, 46,428-431.

Paschoal, T.,& Tamayo, A. (2004). Validação da escala de estresse no trabalho. Estudos de Psicologia,9,45-52.

Paula, A., Haiduke, I.F.,& Marques, I.A.A. (2016). Ergonomia e gestão: complementaridade para a redução dos afastamentos e do stress, visando melhoria da qualidade de vida do trabalhador. Revista Conbrad,1, 121-136

Pinheiro, F.A.,Troccoli, B.T.,& Carvalho, C.V.(2002). Validação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares como medida de morbidade. Rev Saúde Pública,36,307-12.

Rodrigues, M. V.C.de. (1999). Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Vozes, Petrópolis.

Silva, P.A.B., Soares, S.M., Santos, J.F.G.,& Silva, L.B. (2014). Ponto de corte para o WHOQOL-bref como preditor de qualidade de vida de idosos.Revista de Saúde Pública, 48, 390-397.

Teixeira, M. L. P. ,& Freitas, R. M. V.(2003). Acidentes do trabalho rural no interior paulista. São Paulo em Perspectiva,17,81-90.

Published

2021-09-01

How to Cite

Hikari Kumagai, B., Polezi Munhoz, I., & Akkari, A. C. S. (2021). Ergonomics and quality of life at work: a case study in Brazilian agribusiness. Revista Cientí­fica Hermes, 30, 224–241. https://doi.org/10.21710/rch.v30i0.608

Issue

Section

ARTICLES

Most read articles by the same author(s)