Educação tecnológica, inovação e geração de emprego: alavancas para o progresso das organizações, pessoas e nações
DOI:
https://doi.org/10.21710/rch.v25i0.478Palavras-chave:
educação tecnológica, inovação, competitividade nacionalResumo
Algumas das mais vigorosas economias mundiais, como a Coreia do Sul e, antes dela, o Japão, e mais recentemente a China, reconheceram que a mudança do modelo econômico vigente para o industrial exigiria redirecionamento nos padrões educacionais, sobretudo, em áreas estratégicas ao desenvolvimento nacional. A opção foi assegurar a formação de uma mão de obra de alta qualificação, em especial, no campo das Engenharias que, uma vez inserida do mercado de trabalho, se incumbiria de colocar em prática processos de produção, indicadores e modelos de gestão equiparáveis às nações mais competitivas, agregando produtividade, valor e sofisticação aos produtos, processos e serviços. Porém, os dados obtidos na pesquisa documental, de natureza qualitativa, indicam que há insuficiência na formação de mão obra e nos requisitos de educação de qualidade configurando um cenário futuro de grandes dificuldades para inserção da economia brasileira dentre aquelas mais desenvolvidas.
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