Práticas administrativas dos líderes de primeira linha enquadradas nas racionalidades instrumental e substantivas, em empresa prestadora de serviço de pequeno porte

Autores

  • Mateus Campos Silva Faculdade Instituto Paulista de Ensino - Fipen
  • Dulciane Torres Lins

DOI:

https://doi.org/10.21710/rch.v25i0.499

Palavras-chave:

racionalidade substantiva, racionalidade instrumental, autonomia e liderança de primeira linha

Resumo

A racionalidade substantiva e instrumental presente nas organizações tem sido amplamente pesquisada. A racionalidade substantiva busca a eficiência pela autonomia, participação, satisfação e interação dos colaboradores. A racionalidade instrumental fundamenta-se na estrutura organizacional, busca a eficiência pela racionalização do trabalho, enfatizando a tarefa e a tecnologia. Estudos revelam que a atuação do líder tem apoiado práticas da racionalidade substantiva. Amparado por esses dados, este artigo, com base em pesquisas teóricas e de campo realizada por meio de entrevistas estruturadas, tem como objetivo identificar e analisar as ações administrativas dos líderes de primeira linha, que possam ser classificadas como pertencentes à racionalidade substantiva e/ou instrumental, em uma organização da região metropolitana de São Paulo, tal classificação poderá ser identificada notando principalmente a autonomia presente ou não no nível tático, impactando as atividades organizacionais. Os resultados confirmam pesquisas anteriores, evidenciando a predominância da racionalidade instrumental nas práticas administrativas, comprovando a falta de autonomia no nível tático.

Biografia do Autor

Mateus Campos Silva, Faculdade Instituto Paulista de Ensino - Fipen

Escriturá¡rio no Serviço Social do Comércio na unidade Pompeia em São Paulo.

Aluno de Bacharelado em Administração de Empresas.

Referências

Andrade, S. P. V.; Tolfo, S. R.; Dellagnelo, e. H. L. 2012. Sentidos do trabalho e racionalidades instrumental e substantiva: interfaces entre a administração e a psicologia. Revista de Administração Contemporânea, 16(2), 200-216.

Basto, M.; Duarte, M.; Oliveira, M.A. 2018. Percepção dos colaboradores sobre os estilos de liderança e sua influência no desempenho: Estudo de caso na Santa Casa de Misericórdia. Sapientia. Repositório da Unidade do Algarve, 262 a 285.

Bateson, J.E.G.; Hoffmann, K.D. 2001. Marketing de serviços. Porto Alegre: Bookman.

Caitano, D. O. & Serva M. 2012. Racionalidade substantiva nas organizações: Consolidação de um modelo metodológico de pesquisa teórico-empírica. XXXVI Encontro da EnANPAD, 22 a 26 de setembro, Rio de Janeiro.

Cerri, L.T.; Maranhão, C. M. S. DE A. & Pereira, J. J. As racionalidades substantiva e instrumental na prática organizacional: um olhar sobre Guerreiro Ramos e os estudos organizacionais. Revista FOCO. V.10, no2, jan./jul. 2017

Chiavenato, I. 2004. A Teoria Geral da Administração - 7° Edição. São Paulo: Campus.

De Santa, A. Habilidades em Cada Nível de Gestão 2, 2013 Disponível em: <http://caputconsultoria.com.br/as-principais-habilidades-de-gestao-do-lideres/habilidades-em-cada-nivel-de-gestao-2/>. Acesso em 15 nov. 2018.

Dellagnelo, E. L. & Machado-da-silva, C. L. 2000. Novas formas organizacionais: onde se encontram as evidências empíricas de ruptura com o modelo burocrático de organização? O & S 7(19), 19-33.

Ferreira, R.G. 2003. Racionalidade substantiva na prática organizacional: Um estudo de caso. Conclusão de Estágio. Departamento de Ciências da Administração da Universidade Federal de Santa Catarina. 2003. 1 - 84.

Lussier, R.N. & Achua, C. F. Leadership: theory, application, skill development. 2. ed.. Austrália: Thomson, 2004.

Ornelas, A.L.; Souza, G.C. 2014. Alberto Guerreiro Ramos e a Autonomia dos estudos Organizacionais Críticos Brasileiros: Escorços de Uma Trajetória Intelectual. Cadernos EBAPE.BR: 438-461.

Maximiano, A. C. A. 2000. Administração nos Novos Tempos. São Paulo: Editora Atlas S.A.

Ribeiro, A.F. de. 2015. Taylorismo, Fordismo e Toyotismo. Lutas Sociais. 65-79.

Santos, L. S. & Serva, M. 2013. A tensão entre a racionalidade substantiva e a racionalidade instrumental na gestão pública: Novos caminhos de um campo de estudo. XXXVII Encontro da ANPAD. 7 a 11 de setembro, Rio de Janeiro.

Serva, M. 1997. A racionalidade substantiva demonstrada na prática administrativa. Revista de Administração de Empresas. 18-30.

Serva, M.; Caitano, D.; Santos, L. & Sequeira, G. 2015. A análise da racionalidade nas organizações - um balanço do desenvolvimento de um campo de estudos no Brasil. Cad. EBAPE.BR. 430-437.

Downloads

Publicado

2019-11-02

Como Citar

Silva, M. C., & Lins, D. T. (2019). Práticas administrativas dos líderes de primeira linha enquadradas nas racionalidades instrumental e substantivas, em empresa prestadora de serviço de pequeno porte. Revista Científica Hermes, 25, 491–509. https://doi.org/10.21710/rch.v25i0.499

Edição

Seção

Artigos