Explorando valores organizacionais por meio de símbolos
DOI:
https://doi.org/10.21710/rch.v33i1.635Palabras clave:
valores organizacionais, cultura organizacional, símbolos, empresas tradicionais, imigração italianaResumen
O objetivo deste artigo é identificar valores subjacentes organizacionais por meio de análise simbólica em um moinho de trigo. A perspectiva teórica de Thomas e Znaniecki, da Escola de Chicago, fundamenta a análise juntamente com a teoria de Edgard Schein sobre cultura organizacional. Portanto, valores podem ser anunciados nos símbolos, sejam eles objetos concretos ou abstratos, tais como o ambiente arquitetônico da organização, o layout, a vestimenta dos funcionários, os padrões de comportamento visíveis, entre outros. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa classifica-se como um estudo de caso qualitativo, em que o pesquisador visa compreender o fenômeno sob o prisma das perspectivas dos pesquisados. A coleta de dados envolveu técnicas de entrevista, observação não participante e análise documental. Os resultados demonstraram que valores de (i) trabalho árduo, honestidade e poupança; (ii) conservadorismo; (iii) coesão social e (iv) humildade se destacam como critérios de orientação do comportamento dos indivíduos na organização.
Citas
Berger, P. L., & Luckmann, T. (1985). A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Vozes.
Blumer, H. (1969). Symbolic interactionism: Perspective and method. Univ of California Press.
Dandridge, T. C., Mitroff, I., & Joyce, W. F. (1980). Organizational symbolism: A topic to expand organizational analysis. Academy of management review, 5(1), 77-82.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de administração de empresas, 35(2), 57-63.
Kluckhohn, C. (1951). Values and value-orientations in the theory of action: An exploration in definition and classification. Harvard University Press.
Chilcott, J. H., Greenberg, N. C., & Wilson, H. B. (Eds.) (1968). Readings in the Socio-cultural Foundations of Education. Wadsworth Publishing Company.
Leavitt, H. J. (1991). Socializing our MBAs: total immersion? Managed cultures? Brainwashing?. California Management Review, 33(4), 127-143.
Merriam, S. B. (1998). Qualitative Research and Case Study Applications in Education. Revised and Expanded from “Case Study Research in Education”. Jossey-Bass Publishers.
Rokeach, M. (1973). The nature of human values. Free Press.
Rohan, M. J. (2000). A rose by any name? The values construct. Personality and social psychology review, 4(3), 255-277.
Schein, E. H. (1985). Organizational culture and leadership: A dynamic view. Jossey-Bass.
Schein, E. H. (2001). Guia de Sobrevivência da Cultura Corporativa (2. ed.). José Olímpio.
Schwartz, S. H. (1992). Universals in the content and structure of values: Theoretical advances and empirical tests in 20 countries. Advances in experimental social psychology, 25, 1-65.
Schwartz, S. (1996). Value priorities and behavior: Applying a theory of integrated value systems. In C. Seligman, J. M. Olson, & M. P. Zanna (Eds.), The psychology of values: The Ontario symposium (vol. 8, pp. 1-24). Lawrence Erlbaum Associates, Inc.
Schwartz, S. (2006). Há Aspectos Universais na Estrutura e no Conteudo dos Valores Humanos? In M. Ros, & V. Gouveia (Eds.), Psicologia Social dos Valores Humanos: Desenvolvimentos Teóricos, Metodológicos e Aplicados (pp. 55-85). Senac.
Thomas, W. I., & Znaniecki, F. (2004). El campesino polaco en Europa y América. Centro de Investigaciones Sociológicas y Boletín Oficial del Estado.
Triviños, A. N. (1987). A pesquisa qualitativa em educação. Atlas.
Van Maanen, J. (1996). Processando as pessoas: estratégias de socialização organizacional. In M. T. L. Fleury, & R. M. Fischer (Coords.), Cultura e poder nas organizações. Atlas.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Científica Hermes - FIPEN

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.