Taxonomia do porte das empresas em pesquisas: caracterizando as médias empresas
DOI:
https://doi.org/10.21710/rch.v19i0.301Palabras clave:
definição de média empresa, taxonomia, perfil da média empresaResumen
A definição da amostra de um estudo é uma das etapas mais relevantes, metodologicamente, para que o estudo permita sua contextualização e validade. No caso das pesquisas na área de ciências sociais, há uma dificuldade iminente na contextualização do porte das organizações pesquisadas. O estudo revelou a necessidade de padronização dos critérios que definem as médias organizações, a fim de possibilitar estudos comparativos e de facilitar análises econômicas e financeiras. Ficou claro que as definições atualmente utilizadas originam-se da sociedade e muito pouco do meio acadêmico, apontando para a necessidade de definições mais acadêmicas. O trabalho revela, ainda, que os principais obstáculos ao crescimento continuam sendo a elevada carga tributária e a escassez de mão de obra qualificada e que os principais determinantes para o crescimento futuro residem no investimento em governança corporativa, em recursos humanos e na expansão geográfica.
Citas
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO–BNDES. Porte de Empresa. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_BNDES/A_Empresa>. Acesso em: 26 jan. 2012.
BRASIL. Decreto n. 3.474 de 19 de maio de 2000. Regulamenta a Lei n. 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, 22 de maio de 2000, p. 1. Revogada pela Lei Complementar n. 123, de 2006.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria do Desenvolvimento da produção. Departamento de micro, pequenas e médias empresas. Micro, pequenas e médias empresas: Definições e Estatísticas Internacionais. 5 dez. 2002. Disponível em: <http://www2.camara.gov.br/documentos-e-pesquisa/fiquePorDentro/temas/temas-anteriores-desativados-sem-texto-da-consultoria/propagandaeleitoral/pdf/defineMPE.pdf> . Acesso em: 22 abr. 2012.
COGHLAN, D.; COUGHLAN, P.; BRENNAN, L. Organizing for Research and Action: Implementing Action Researcher Networks. Systemic Practice and Action Research, v. 17, n. 1, p. 37-50, 2004.
COOPER, H.M. The integrative research review. Beverly Hills, CA: Sage Publications, 1984.
DELOITTE; EXAME PME. As pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil. 2008. Disponível em:<https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/conteudos/pmes/PMEs2008.pdf > . Acesso em: 16 nov. 2017.
DEVELLIS, R.F. Scale development: theory and applications. 1.ed. London: Sage Publications, 2003.
FILION, L.J. The definition of small business as a basic element for policy making. In: C. for S. The Institute of Sociology, USSR Academy of Science, Academy of Science of Georgia (Ed.); Small Business, Marketing and Society. Anais...,. Tbilisy (Georgia, Rússia), 1991.
GLANZEL, W. The need for standards in bibliometric research and technology. Scientometrics, v. 35, n. 2, p. 167-176, 1996.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. As micros e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil: 2001. IBGE, 2003.
______. Demografia das Empresas: 2008. IBGE, 2010.
JACYNTHO, P.H.A. As relações de trabalho nas pequenas e médias empresas dentro da reforma trabalhista. Síntese Trabalhista, v. 131, p. 23,2002.
LIMA, E. As definições de micro, pequena e média empresas brasileiras como Base para Formulação de Políticas Públicas. Anais do II EGEPE, v. 2001, p. 421-436, 2001.
MERCOSUL. Resolução n. 59 de 1998 do Grupo Mercado Comum. 1998. Disponível em: . Acesso em: 16 nov. 2017.
NIELSEN, C. Perspectivas das PMEs na América Latina.Estudo apresentado por Visa e The Nielsen Company. Nielsen-Visa, p. 1-10. 2010.
PALMON, D.; SUDIT, E. F.; YEZEGEL, A. The Accruals Anomaly and Company Size. Financial Analysts Journal, v. 64, n. 5, p. 47-61, 2008.
RESNIK, P. A Bíblia da pequena empresa: como iniciar com segurança sua pequena empresa e ser muito bem-sucedido. São Paulo: McGraw Hill, 1990.
SCHMIEMANN, M. SMEs and Entrepreneurship in the EU. Statistics in Focus, p. 1-8, 2006.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS–SEBRAE/SP. Doze anos de Monitoramento da Sobrevivência e Mortalidade de Empresas. SEBRAE/SP, p. 1-51, 2010.
SEBRAE; DIEESE. Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa: 2009. SEBRAE; DIEESE, 2010.
SEBRAE; DIEESE. Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa: 2009. SEBRAE; DIEESE, 2014.
SLAVIN, R. E. Educational research in the age of accountability. New York: Pearson, 2007.
TONN, R. Small Business Administration proposes size changes to small-business definition. Colorado Springs Business Journal, v. 1, n. 2, 2011.
VOLKER, J.X.; PHILLIPS, M.D.; ANDERSON, S.J. Small business: a definition based on capital market requirements. Journal of Business and Entrepreneurship, v. 13, n. 1, p. 67-77, 2001.
WEDDINGTON, R. Leadership view varies with company size: poll. Supermarket News, v. 12, n. 1, p. 12-27, 2001.
WEISS, D.; NAIK, P.; WEISS, R. The “big pharma” dilemma: develop new drugs or promote existing ones? Nature Reviews Drug Discovery, v. 8, n. 7, p. 533-534, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Denilson Aparecida Leite Freire, Sérgio Nunes Muritiba, Patricia Morilha Muritiba
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.