Competitividade da América Latina – um estudo à luz do modelo Porteriano

Autores/as

  • Ana Valeria Barbosa da Silva PUC SP
  • Francisco Antonio Serralvo PUC/SP
  • Paulo Romaro PUC/SP

DOI:

https://doi.org/10.21710/rch.v15i0.251

Palabras clave:

Porter, vantagem competitiva, internacionalização, América Latina

Resumen

O objetivo deste artigo é explorar o modelo de Diamante Nacional de Porter. Começamos fazendo uma análise crítica ao conceito de competitividade implícito no modelo. A partir desse conceito, exploramos, de forma crítica, os quatro componentes que formam o diamante de Porter, tendo como objetivo entender suas limitações. Ao analisar três dos principais modelos existentes de ranqueamento de países e cidades, com base em três dos modelos mais conhecidos: o Global Competitiveness Index (GCI), o World Competitiveness Yearbook (WCY) e o Índice de Competitividade Urbana (ICUR), pode-se verificar o nível de aderência dos três rankings ao modelo de Porter. Por fim, procuramos analisar os fatores que mais se destacam como sendo “de sucesso” ou “de fracasso” em cidades da América Latina.

Biografía del autor/a

Ana Valeria Barbosa da Silva, PUC SP

Graduada em Adm de Empresas com especializaçao em adm contabil e financeira. Atualmente mestranda na PUC SP na linha de pesquisa de Estrategia e Inovação. Professora de gestãoo estrategica, planejamento organizacional e processo decisorio.

Francisco Antonio Serralvo, PUC/SP

Professor Doutor, Diretor da FEA- PUC/SP

Paulo Romaro, PUC/SP

Graduado em Adminsitraçnao de Empresas - FGV/SP, mestre pela mesma instituição. Doutorando e professor titular na PUC/SP

Citas

AKTOUF, O. Governança e pensamento estratégico: uma crítica a Michael Porter. Revista de Administração de Empresas, v. 42, n. 3, p. 43-53, 2002.

AMÉRICAECONOMÍA. Disponível em: http://rankings.americaeconomia.com/ . Acesso realizado em 2015.

ARAÚJO, B.C. Medidas para competitividade: fundamentos, críticas e abordagens alternativas. Revista Economia & Tecnologia, v. 4, n. 1, 2008.

CARBONARI, F. 2013. Adiós muchachos. Revista PIB – Presença Internacional do Brasil. Disponível em: <http://www.revistapib.com.br/noticias_visualizar.php?id=1065> . Acesso realizado em 2015.

CHANG, H.-J. Retirar la escalera. La estrategia del desarrollo en perspectiva histórica. Espanha, Madri: Catarata, 2004.

CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Editora Xamã, 1994.

DE MORAES, W.F.; DE OLIVEIRA, B.R.B.; KOVACS, É.P. Teorias de internacionalização e aplicação em países emergentes: uma análise crítica. Internext, v. 1, n. 1, p. 221-242, 2008.

DEBREU, G. General equilibrium theory. Inglaterra, Cheltenham: E. Elgar, 1966.

DUNNING, J.H. Towards an eclectic theory of international production: some empirical tests. Journal of international business studies, v. 11, n. 1, p. 9-31, 1980.

______. The eclectic paradigm of international production. In: PITELIS, C. N.; SUGDEN, R. (eds.). The Nature of the Transnational Firm, London: Routledge, 1991. p. 116-36.

FLEURY, A.; FLEURY, M.T.L. Brazilian multinationals: competences for internationalization. New York: Cambridge University Press, 2011.

GONÇALVES, R. Globalização e desnacionalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GOVINDARAJAN, V.; GUPTA, A.K. Fixando uma direção no novo ambiente global. In: Dominando os mercados globais: o seu guia para a globalização. São Paulo: Makron, 2001.

GREENSPAN, A. O mapa e o território: risco, natureza humana e o futuro das previsões. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2013.

IMD. Real World. Real Learning. IMD World Competitiveness Center. Disponível em: . Acesso realizado em 2015.

KEEGAN, W.J.; PRENTICE, E.F.; SOLER, D.C. Marketing global. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1997.

KREGEL, J. Há alternativas para as estratégias de desenvolvimento da América Latina? In: DOS SANTOS, T.; MARTINS, C.E.; BRUCKMANN, M. (Orgs.). Países emergentes e os novos caminhos da modernidade. Brasília: Unesco, 2008. p. 95-130.

LARRAÑAGA, F.A. Desenvolvimento econômico no Cone Sul: o sistema logístico sub-regional. São Paulo: Aduaneiras, 2002.

MAZZUCATO, M. O Estado Empreendedor. Desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. São Paulo: Portifólio Penguin, 2014.

MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári da estratégia. São Paulo: Bookman, 2010.

PORTER, M.E. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

______. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1996a.

______. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1996b.

______. Competição: estratégias competitivas essenciais. Edição rev. e amp. Rio de Janeiro: Campus, 2009.

SAWAYA, R. Subordinação consentida. Capital multinacional no processo de acumulação da América Latina e Brasil. São Paulo: Editora Anna Blume; Fapesp, 2006.

SHARMA, V.M.; ERRAMILLI, M.K. Resource-based explanation of entry mode choice. Journal of Marketing Theory and Practice, v. 12, n. 1, p. 1-18, 2004.

URQUIDI, V.L. The challenge of development in Latin America. Nova York: Praeger, v. 55, n. ½, mar. 1962.

WORLD ECONOMIC FORUM. Disponível em: <https://www.weforum.org/> Acesso realizado em 2015.

Publicado

2016-06-01

Cómo citar

da Silva, A. V. B., Serralvo, F. A., & Romaro, P. (2016). Competitividade da América Latina – um estudo à luz do modelo Porteriano. Revista Científica Hermes, 15, 198–221. https://doi.org/10.21710/rch.v15i0.251

Número

Sección

Artigos