Valoração contingente de uma oficina mecânica no município de Osasco, SP
DOI:
https://doi.org/10.21710/rch.v1i1.18Palavras-chave:
auto repair shop, environmental quality, environmental valuationResumo
Uma das formas de mudança da postura do Homem atual frente às agressões ao meio ambiente é a identificação dos custos e benefícios, econômicos e sociais, individuais e coletivos relativos ao uso de um recurso ambiental, o que é conhecido por valoração ambiental. A partir de um método que consiste em construir mercados hipotéticos, perguntando-se diretamente a uma amostra de pessoas quanto elas estariam dispostas a pagar pelo ambiente, o presente trabalho teve como objetivo identificar a disposição dos clientes de uma oficina mecânica em pagar pela conservação de recursos naturais. Ao todo, foram respondidos 37 questionários e notou-se que o sexo masculino e as pessoas mais jovens estão dispostos a pagar um valor de 10% pela qualidade ambiental. A disposição em pagar não foi influenciada por um maior nível de escolaridade, mas, entre indivíduos com nível médio, houve disposição significativa em pagar menores valores. Geralmente, o homem é menos disposto a pagar porque contribui com maior parcela na renda familiar, e os jovens, mais, por serem mais conscientes dos problemas ambientais. Pudemos analisar que todas as pessoas entrevistadas estiveram dispostas a contribuir financeiramente para a preservação do meio ambiente.
Referências
Bellia, V. 1996. Introdução à economia do meio ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, Brasília.
Brugnaro, C. 2000. Valor atribuído pela população às matas ciliares da Bacia do Rio Corumbataí, SP. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, Piracicaba.
Carson, R.T. 2000. Contingent valuation: a user’s guide. Environmental Science and Technology, 34 (8):1413-1418.
Carvalho, A.R. 2007. An ecological economics approach to estimate the value of a fragmented wetland in Brazil (Mato Grosso do Sul state). Brazilian Journal of Biology 67(4): 663-671.
Dubeaux, C.B.S. 2007. A Valoração Econômica como Instrumento de Gestão Ambiental - O Caso da Despoluição da Baía de Guanabara. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Mattos, A.D.M. 2007. Valoração Ambiental das áreas de preservação permanente da microbacia do ribeirão São Bartolomeu no município de Viçosa, MG. Revista Árvore 31(2): 347-353.
Obara, A.T.; Santos, J.E.; Benze, B.G. & Schunk-Silva, E. 2000. Valoração econômica de unidade de conservação, método de valoração contingente. Caso de estudo: estação ecológica de Jataí (Luiz Antônio-SP). In: Santos, J.E. & Pires, J.S.R. (Eds.), Estudos Integrados em ecossistemas. Estação Ecológica de Jataí. Rima Editora, São Carlos. pp. 121-131.
Odum, E.P. 1985. Ecologia. Interamericana, Brasil.
Silva, R.G. 2005. Disposição a pagar para evitar danos à saúde oriundos das queimadas: uma aplicação do método de valoração contingente no Estado do Acre. Tese de doutorado, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
Silva, R.G. & Lima, J.E. 2004. Valoração Contingente do Parque “Chico Mendes”: uma Aplicação Probabilística do Método Referendum com Bidding Games. Revista de Economia e Sociologia Rural 42(1): 685-708.
Silva, R.G. & Lima, J.E. 2006. Avaliação econômica da poluição do ar na Amazônia Ocidental: um estudo de caso do Estado do Acre. Revista de Economia e Sociologia Rural 44(2): 157-178.
Zar, J.H. 1999. Biostatistical analysis. Prentice Hall, USA.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2009 Klécia Gili Massi, Aline Cristina Perez, Fernando Flores de Almeida, Letícia Novaes Smid, Luciana Aparecida Souto, Vilma Pereira Gomes Dá¡rio
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.