Quais os motivos que levam as empresas de auditoria independente a cancelarem o registro na comissão de valores mobiliários -CVM?
DOI:
https://doi.org/10.21710/rch.v7i0.65Palabras clave:
auditoria, auditoria independente, contabilidade, órgãos fiscalizadores e normatizadoresResumen
Este estudo busca responder quais os motivos que levam as empresas de auditoria independente a cancelarem o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Trata-se de uma contribuição sobre um tema atual no âmbito da academia, que versa sobre as causas do cancelamento do registro dos auditores independentes, considerando os dados quantitativos verificados. A pesquisa foi realizada nos ambientes da auditoria no Brasil, nos mercados mais expressivos de auditoria independente: as companhias listadas nas Bolsas de Valores e as autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela CVM, no período de 1998 a 2009. Utilizou-se como metodologia o tipo estudo de caso múltiplo, com a seleção de três empresas nacionais de auditoria independente no Estado de São Paulo, com registros cancelados na CVM. Averiguou-se as atividades das empresas de auditoria independente, relacionando-as com as exigências legais e técnicas emanadas dos órgãos fiscalizadores e normalizadores da profissão. Verificou-se que as empresas cancelaram seu registro por causa da baixa relação custo/benefício, para o cumprimento das exigências emanadas pela CVM, BACEN e Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Conclui-se que os riscos inerentes às atividades de auditoria independente superam os benefícios financeiros e econômicos da atividade.
Citas
Adachi, V. & Lima, A. 2010. Silvio Santos cobre rombo de R$ 2,5 bi. Valor Econômico 10/01/10.
BCB-BANCO CENTRAL DO BRASIL – Documentos Gerais.
BCB-BANCO CENTRAL DO BRASIL. Resolução do CMN nº 3.198, de 27 de maio de 2004.
BCB-BANCO CENTRAL DO BRASIL. Sistema Financeiro Nacional–Relatórios Anuais 2005a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Revista e Site.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Ambev – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Bradesco – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Cemig – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Cia.Sid. Nacional – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Eletrobrás – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Itaubanco – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Petrobrás – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Telemar Norte Leste Part. – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Usiminas – exercícios de 2001 a 2009.
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Vale – exercícios de 2001 a 2009.
CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Documentos e Site.
CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Balanço Social – Ano 2006 a 2009. CFC.
CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Balanço Social – Ano 2006 a 2009. CFC.
CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Institui o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovado pela Resolução CFC nº 1.055/07.
CPC–COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Documentos e site.
CNSP–CONSELHO NACIONALDE SEGUROS PRIVADOS. Resolução nº 118, de 22 de dezembro de 2004.
MPS–MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Resolução MPS/CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.
CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Documentos e Site.
CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Balanço Social –Ano 2005 a 2009. CVM.
CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Informativo CVM – Janeiro de 2010 – Dados estatísticos 1995 a 2009- Assessoria Econômica.
CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Informativo CVM–Relatório de Acompanhamento dos Auditores-dezembro de 2005 a 2009.
CRCSP-CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Documentos e Site.
CRCSP-CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Balanço Social – Ano 2005 a 2009. CRCSP.
Galegale, N.V.; Bernardo, M.S. & David Filho, B. 1998. Algumas Reflexões sobre a Teoria do Agenciamento Aplicada à Auditoria Contábil. Unibero Revista de Estudos Acadêmicos 8: 9-27.
Hendriksen, E.S. & Van Breda, M.F. 1999. Teoria da Contabilidade. Atlas, São Paulo. IBRACON–Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Documentos e Site.
Lima, A. 2010. Fibra contou ganho do hedge duas vezes. Valor Econômico 13/10/10.
Mattos, A. & Madureira, D. 2010. Carrefour perde R$1,2 bi no Brasil. Valor Econômico 1/12/10.
Niero, N. 2010. Licitação do Banco do Brasil repercute mal entre contadores. Valor Econômico 5/11/10.
Porter, M. 2002. A hora da estratégia. Publifolha, São Paulo.
ROSC-Relatório sobre a Observância de Normas e Códigos. Contabilidade e Auditoria – Jun. 2005. Aprovação para publicação do Ministério da Fazenda em 25/09/2007.
THE ECONOMIST. 2006. Dependências das quatro grandes preocupa investidor. Valor Econômico 21/09/06.
Yin, R.K. 2005. Estudo de caso: planejamento e métodos. Bookman, Porto Alegre.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2012 Inacio M. Uchida, Napoleão V. Galegale, Jairo da R. Soares, Carlos H. Arima
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.