Quais os motivos que levam as empresas de auditoria independente a cancelarem o registro na comissão de valores mobiliários -CVM?

Autores/as

  • Inacio M. Uchida
  • Napoleão V. Galegale
  • Jairo da R. Soares
  • Carlos H. Arima

DOI:

https://doi.org/10.21710/rch.v7i0.65

Palabras clave:

auditoria, auditoria independente, contabilidade, órgãos fiscalizadores e normatizadores

Resumen

Este estudo busca responder quais os motivos que levam as empresas de auditoria independente a cancelarem o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Trata-se de uma contribuição sobre um tema atual no âmbito da academia, que versa sobre as causas do cancelamento do registro dos auditores independentes, considerando os dados quantitativos verificados. A pesquisa foi realizada nos ambientes da auditoria no Brasil, nos mercados mais expressivos de auditoria independente: as companhias listadas nas Bolsas de Valores e as autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela CVM, no período de 1998 a 2009. Utilizou-se como metodologia o tipo estudo de caso múltiplo, com a seleção de três empresas nacionais de auditoria independente no Estado de São Paulo, com registros cancelados na CVM. Averiguou-se as atividades das empresas de auditoria independente, relacionando-as com as exigências legais e técnicas emanadas dos órgãos fiscalizadores e normalizadores da profissão. Verificou-se que as empresas cancelaram seu registro por causa da baixa relação custo/benefício, para o cumprimento das exigências emanadas pela CVM, BACEN e Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Conclui-se que os riscos inerentes às atividades de auditoria independente superam os benefícios financeiros e econômicos da atividade.

Citas

Adachi, V. & Lima, A. 2010. Silvio Santos cobre rombo de R$ 2,5 bi. Valor Econômico 10/01/10.

BCB-BANCO CENTRAL DO BRASIL – Documentos Gerais.

BCB-BANCO CENTRAL DO BRASIL. Resolução do CMN nº 3.198, de 27 de maio de 2004.

BCB-BANCO CENTRAL DO BRASIL. Sistema Financeiro Nacional–Relatórios Anuais 2005a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Revista e Site.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Ambev – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Bradesco – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Cemig – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Cia.Sid. Nacional – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Eletrobrás – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Itaubanco – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Petrobrás – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Telemar Norte Leste Part. – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Usiminas – exercícios de 2001 a 2009.

BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO. Demonstrações Financeiras Padronizadas: Vale – exercícios de 2001 a 2009.

CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Documentos e Site.

CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Balanço Social – Ano 2006 a 2009. CFC.

CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Balanço Social – Ano 2006 a 2009. CFC.

CFC-CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Institui o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovado pela Resolução CFC nº 1.055/07.

CPC–COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Documentos e site.

CNSP–CONSELHO NACIONALDE SEGUROS PRIVADOS. Resolução nº 118, de 22 de dezembro de 2004.

MPS–MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Resolução MPS/CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Documentos e Site.

CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Balanço Social –Ano 2005 a 2009. CVM.

CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Informativo CVM – Janeiro de 2010 – Dados estatísticos 1995 a 2009- Assessoria Econômica.

CVM-COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Informativo CVM–Relatório de Acompanhamento dos Auditores-dezembro de 2005 a 2009.

CRCSP-CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Documentos e Site.

CRCSP-CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Balanço Social – Ano 2005 a 2009. CRCSP.

Galegale, N.V.; Bernardo, M.S. & David Filho, B. 1998. Algumas Reflexões sobre a Teoria do Agenciamento Aplicada à Auditoria Contábil. Unibero Revista de Estudos Acadêmicos 8: 9-27.

Hendriksen, E.S. & Van Breda, M.F. 1999. Teoria da Contabilidade. Atlas, São Paulo. IBRACON–Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Documentos e Site.

Lima, A. 2010. Fibra contou ganho do hedge duas vezes. Valor Econômico 13/10/10.

Mattos, A. & Madureira, D. 2010. Carrefour perde R$1,2 bi no Brasil. Valor Econômico 1/12/10.

Niero, N. 2010. Licitação do Banco do Brasil repercute mal entre contadores. Valor Econômico 5/11/10.

Porter, M. 2002. A hora da estratégia. Publifolha, São Paulo.

ROSC-Relatório sobre a Observância de Normas e Códigos. Contabilidade e Auditoria – Jun. 2005. Aprovação para publicação do Ministério da Fazenda em 25/09/2007.

THE ECONOMIST. 2006. Dependências das quatro grandes preocupa investidor. Valor Econômico 21/09/06.

Yin, R.K. 2005. Estudo de caso: planejamento e métodos. Bookman, Porto Alegre.

Publicado

2012-07-31

Cómo citar

Uchida, I. M., Galegale, N. V., Soares, J. da R., & Arima, C. H. (2012). Quais os motivos que levam as empresas de auditoria independente a cancelarem o registro na comissão de valores mobiliários -CVM?. Revista Científica Hermes, 7. https://doi.org/10.21710/rch.v7i0.65

Número

Sección

Artigos