Viés e incertezas que cercam os laudos de avaliação: análise da oferta pública de ações Magnesita refratários S.A.
DOI:
https://doi.org/10.21710/rch.v22i0.465Palabras clave:
llaudos de avaliação, avaliação de empresas, eficiência de mercadoResumen
A emissão de laudo de avaliação torna-se obrigatória quando ocorre a Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). Dotado de subjetividade estes laudos de avaliação são balizadores para atribuição de valor a uma entidade. Esta pesquisa teve o objetivo de analisar um laudo de avaliação emitido em 2007. Para alcançar tal objetivo, foi selecionada de forma aleatória a empresa Magnesita S.A., indústria que atua na produção de refratários destinados às indústrias siderúrgicas e de cimento. O resultado esperado da avaliação de uma empresa é atribuir, por meio de métodos específicos, valor a uma entidade. Este valor deve ser livre de viés e pré-julgamentos por parte dos analistas para que este valor reflita adequadamente a empresa em seus aspectos qualitativos e quantitativos. Contudo, é possível dizer que o mercado não é tão racional e bem informado como demonstram os estudos acerca da teoria da eficiência de mercado. Na verdade, é formado por indivíduos que buscam resultados de forma muito peculiar, baseados em realidades construídas em função de sua experiência de vida, da possibilidade de acesso a informações e de interesses pessoais.
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