Orçamento Base Zero: uma análise da implantação em uma empresa brasileira de geração de energia elétrica
DOI:
https://doi.org/10.21710/rch.v29i0.551Palavras-chave:
plano orçamentário, orçamento base zero, planejamentoResumo
As organizações públicas têm empreendido esforços para melhorar a eficácia e tornar mais transparentes os seus orçamentos. A adoção de técnicas para o detalhamento de planos orçamentários não se configura como uma novidade no setor público, onde se constata a difusão do modelo de orçamento base zero. Este estudo tem por objetivo examinar o processo introdutório de implantação do método base zero proposto por Pyhrr (1977), assim como as percepções, vantagens e desvantagens encontradas em uma usina hidroelétrica. O estudo de caso foi elaborado na Itaipu Binacional, com uma abordagem qualitativa de análise de conteúdo. Conclui-se que o método proposto tem como vantagens a possibilidade de redução de custos, a melhoria na qualidade e disponibilidade de informações e proatividade dos gerentes; como desvantagem observa-se a dificuldade inicial da implantação devido à complexidade do método.
Referências
Ahmad, A. A. A. (2007). Zero-Base Budgeting: Employees Perceptions and Attitudes in Brunei Public Sector Organizations. Economics and Administration, 21(1), 3-14.
Bardin, Laurence. (2016). Análise de conteúdo: edição revista e ampliada. São Paulo:Edições 70.
Boyd, W. L. (1982). Zero-base budgeting: The Texas experience. The Journal of Higher Education, 53(4), 429-438.
Ferreira, T. L., & Caliman, D. R. (2018). Fatores inibidores da institucionalização do orçamento base zero como ferramenta de controle gerencial: Estudo de caso em uma empresa de transporte de passageiros. Revista Gestão & Conexões, 7(2), 128-157.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Métodos e técnicas de pesquisa social.4ªed. São Paulo: Gimenez, L., & Oliveira, A. B. S. (2013). Pesquisa Ação: A Implantação de Orçamento Base Zero (Obz) em uma Prestadora de Serviços de Locação de Equipamentos Para Movimentação de Carga. Revista Científica Hermes, (8), 3-22. Atlas.
Hansen, D. R., & Mowen, M. M. (2007). Managerial accounting. Oklahoma: Thomson, South Western.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2016). Sistema de Contas Regionais: Brasil 2016. Contas Nacionais. 64, 1-12. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101619_informativo.pdf , em 08 jun. 2019.
Ibrahim, M., Ashigar, A., Bello, B. M., & Mamuda, A. U. (2017). Zero-Based Budgeting is a Panacea to Fiscal Distress: Do the Perceived Benefits Significantly Influence its Adoption in Borno State?. Saudi Journal of Business and Management Studies, 2(10), 943-950.
Itaipu (2018). Itaipu Binacional. Relatório de Sustentabilidade. Recuperado de https://www.itaipu.gov.br/, em 08 jun.2019.
Itaipu (2018). Itaipu Binacional. Relatório anual. Recuperado de https://www.itaipu.gov.br/, em 08 jun. 2019.
Kreuzberg, F., Beck, F., & Lavarda, C. E. F. (2016). Orçamento Base Zero: um estudo de caso sob a perspectiva da Teoria Institucional. Contabilidade Vista & Revista, 27(3), 32-60.
Marques, M. M. P., & Jones, G. D. C. (2019). Processo de Adoção do Orçamento Base Zero em uma empresa de tecnologia sediada no estado de Minas Gerais. In Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC.
Moore, P. (1980). Zero-base budgeting in American cities. Public Administration Review, 40(3), 253-258.
Nnoli, U. F., Adeyemi, S. S.,& Onuora, O. A. (2016). Zero-Based Budgeting: Pathway to Sustainable Budget Implementation in Nigeria. Business Trends,6(3), 28-35.
Padoveze, C. L. (2010). Planejamento orçamentário. São Paulo, Cengage Learning.
Pyhrr, P. A. (1977). The zero-base approach to government budgeting. Public Administration Review, 37(1), 1-8.
Pyhrr, P. A. (1981). Orçamento base zero um instrumento administrativo prático para avaliação das despesas. Interciência. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo.
Reed, S. A. (1985). The impact of budgetary roles upon perspectives. Public Budgeting & Finance, 5(1), 83-96.
Sherlekar, V. S., & Dean, B. V. (1980). An evaluation of the initial year of zero-base budgeting in the federal government. Management Science, 26(8), 750-772.
Stedry, A. (1999). Getting the most from budgeting. Kennedy, A.; Dugda-Le, D. Management Accounting,Londres,77(2), 22-24.
Vieira, G. M. (2020). Um estudo de caso da implantação da metodologia de orçamento base zero na Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (SEJUSP/MG) para o exercício de 2020 [Monografia de conclusão de curso]. Fundação João Pinheiro, Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho.
Wetherbe, J. C., & Montanari, J. R. (1981). Zero based budgeting in the planning process. Strategic Management Journal, 2(1), 1-14.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ronaldo Tavares, Jéssica Ramirez Hattore, Elias Garcia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.